«Ganância, <em>bluff</em> e batota»
A célula do Partido na Portugal Telecom emitiu no passado dia 16 um comunicado aos trabalhadores sobre a OPA da Sonaecom sobre a PT. Os comunistas acusam Belmiro de Azevedo de representar o «capital financeiro apátrida», que, com a sua oferta de aumentar um euro por acção – despendendo assim mais de 1100 milhões de euros –, revela bem a sua «firme disposição em tomar conta deste sector, de importância vital para Portugal».
Para os trabalhadores comunistas da empresa, este é um «jogo viciado, onde se degladiam exclusivamente os interesses do grande capital financeiro, nacional e internacional». Neste processo, afirmam ainda, «os trabalhadores e os seus verdadeiros interesses são completamente ignorados como parte interessada no desfecho da OPA».
O PCP acusa o Governo de, com o seu silêncio, se tornar cúmplice «da batota», já que, «invocando o sacrossanto mercado, está a permitir a perigosa apropriação, sabe-se lá por quem, do suculento bolo que é o negócio das telecomunicações e os seus activos». De todo este processo, alertam os comunistas, «resultarão enormes prejuízos para o interesse nacional».
Milhares de postos de trabalho serão colocados em risco, afirmam, e poderão ser «sonegadas responsabilidades firmadas com outros milhares de trabalhadores que já saíram da empresa». Para o PCP, «eles não entraram nisto para perder», como se pode verificar pelos elevados montantes envolvidos, na ordem dos 18 mil milhões de euros. Para o PCP, vão exigir o retorno deste investimento «com a máxima rendibilidade e no mais curto espaço de tempo». Quem vai pagar será o País, os trabalhadores e os consumidores «com a inevitável destruição do Grupo PT, vendido a retalho neste jogo especulativo», acusa a célula comunista.
O PCP revela ainda o «ambiente laboral concentracionário» que se vive no sector das telecomunicações. Não é só na PT que os trabalhadores são «espoliados dos seus mais elementares direitos e interesses, como é o direito à negociação colectiva assente em bases e princípios sérios», e não, como sucede na PT, recorrendo a sindicatos «fantoches».
Em todo o sector, é o caos e a lei da selva que imperam. Na Optimus, foram dadas instruções às chefias para elaborarem listas de trabalhadores a despedir e na Vodafone a administração recusa aumentos salariais dignos e instaura processos disciplinares como forma de pressionar à saída de trabalhadores da empresa. Para os comunistas, tal situação é inaceitável, para mais num sector de elevadas qualificações profissionais, sem problemas de competitividade e com altas taxas de aumento dos lucros.
Para os trabalhadores comunistas da empresa, este é um «jogo viciado, onde se degladiam exclusivamente os interesses do grande capital financeiro, nacional e internacional». Neste processo, afirmam ainda, «os trabalhadores e os seus verdadeiros interesses são completamente ignorados como parte interessada no desfecho da OPA».
O PCP acusa o Governo de, com o seu silêncio, se tornar cúmplice «da batota», já que, «invocando o sacrossanto mercado, está a permitir a perigosa apropriação, sabe-se lá por quem, do suculento bolo que é o negócio das telecomunicações e os seus activos». De todo este processo, alertam os comunistas, «resultarão enormes prejuízos para o interesse nacional».
Milhares de postos de trabalho serão colocados em risco, afirmam, e poderão ser «sonegadas responsabilidades firmadas com outros milhares de trabalhadores que já saíram da empresa». Para o PCP, «eles não entraram nisto para perder», como se pode verificar pelos elevados montantes envolvidos, na ordem dos 18 mil milhões de euros. Para o PCP, vão exigir o retorno deste investimento «com a máxima rendibilidade e no mais curto espaço de tempo». Quem vai pagar será o País, os trabalhadores e os consumidores «com a inevitável destruição do Grupo PT, vendido a retalho neste jogo especulativo», acusa a célula comunista.
O PCP revela ainda o «ambiente laboral concentracionário» que se vive no sector das telecomunicações. Não é só na PT que os trabalhadores são «espoliados dos seus mais elementares direitos e interesses, como é o direito à negociação colectiva assente em bases e princípios sérios», e não, como sucede na PT, recorrendo a sindicatos «fantoches».
Em todo o sector, é o caos e a lei da selva que imperam. Na Optimus, foram dadas instruções às chefias para elaborarem listas de trabalhadores a despedir e na Vodafone a administração recusa aumentos salariais dignos e instaura processos disciplinares como forma de pressionar à saída de trabalhadores da empresa. Para os comunistas, tal situação é inaceitável, para mais num sector de elevadas qualificações profissionais, sem problemas de competitividade e com altas taxas de aumento dos lucros.